Uma organização não governamental brasileira realizou uma pesquisa que envolveu mais de 5 mil estudantes. O estudo que recebeu o nome de “bullying no ambiente escolar”, foi realizado em 25 escolas públicas e particulares, nas cinco regiões do país. Sua conclusão mostra uma maior incidência de maus tratos nas relações entre estudantes que se encontram na faixa etária de 11 a 15 anos.
Outro dado relevante é que o bullying independe de sexo, raça ou classe social, mas que os meninos se envolvem com maior frequência nessas situações do que as meninas, contudo, elas se sentem mais tristes, chateadas e amedrontadas.
Quanto ao bullying sofrido por pessoas com excesso de peso, não existem leis federais que garantam o tratamento igualitário. “Na verdade, não é ilegal discriminar as pessoas com base em seu peso e isso dá a entender que o preconceito, o tratamento injusto ou o bullying com crianças acima do peso são práticas toleráveis”, afirma Puhl, professora de desenvolvimento humano e estudos familiares.
Outros estudos indicam que existe preconceito generalizado contra o obeso, às vezes partindo até mesmo da própria família.
É comum que crianças e adolescentes obesos, na maioria das vezes, não estejam satisfeitos com sua imagem corporal. O bullying faz com que eles se tornem tímidos e retraídos. E essa cobrança da sociedade em relação ao corpo perfeito agrava ainda mais essa situação, podendo levar inclusive à um quadro depressivo.
A depressão é uma alteração psiquiátrica que pode ser manifesta através de sinais de inquietude, falta de interesse na escola e atividades diárias, agressividade, etc. O quadro de depressão pode fazer com que a criança ou adolescente busque na comida algo que lhe dê prazer, aumentando a compulsão alimentar e, consequentemente, o peso.
Para prevenção destes problemas, é indicado incentivá-los a realizar atividades que lhes tragam sensação de prazer. Esporte, teatro e atividades em grupo são bastante indicados, pois ao mesmo tempo em que causam interação entre as crianças/adolescentes, elas aumentam o gasto de energia, favorecem o emagrecimento, além de proporcionarem bem-estar.
É importante ressaltar que o acompanhamento psicológico também é indicado para crianças e adolescentes que sofrem de obesidade. Por isso, pais e responsáveis estejam sempre atentos ao comportamento de seus filhos.
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Por Nutricionista Carolina Resende